MARCY MACHADO
sobre mim
BIOGRAFIA
Pintar é uma maneira de refletir sobre a vida
Auto-retrato - 2023
Como artista intérprete e ao mesmo tempo codificador de uma atitude defendida e idealizante, posso afirmar “sou tão autodidata quanto não o sou autodidata”.
Porque o que vem a mim e uma regra básica: a inspiração.
Desde o princípio da minha carreira artística, não tive ressentimento desta mediação ou autodidatismo. Aliás, por observação prudente e visão independente, sentia uma espécie de anticonformismo em relação ao próprio sistema tradicional no seu sentido mais amplo, preferindo seguir um caminho mais autônomo porque o tradicional na arte e ser revolucionário e independente.
Entretanto, através de uma visão mais sutil e disposição silenciosa, nada poderia me impedir de trabalhar num terreno de uma vasta escala intelectual ou solida tradição.
Poderia ter me perdido na escolha de outros caminhos obscurecidos, mas, procurei seguir meu próprio caminho com desesperada sinceridade humana.
A obra auto-retrato centraliza a nítida perceptibilidade das premissas estilísticas e dos princípios fundamentais dos pintores impressionistas. Que a princípio, eu poderia afirmar que foram eles meus verdadeiros mestres, pela experiência que me foi fundamental, através de um novo olhar e estudo minucioso de suas obras. Acolhendo assim os múltiplos aspectos de uma época e de um mundo interior/exterior. Substanciados pela luz e pela cor. Contudo, desenvolvi meu próprio estilo já maduro, capaz, inovador e especialmente revestido de uma característica original e de um senso psicológico e espiritual.
Bem como um resultado compreendido na busca da verdade da alma que se eleva e que se nutre em compreender plenamente a validade das minhas descobertas e invencibilidade.
A pintura encontra-se numa disposição emancipada e num estágio tão evoluído em que a luz (interior) vibra sobre a tela.
Na intenção de pintar um equivalente pictórico, procurei a vitalidade da imagem espiritual e psicológica de identificação com a matéria cromática. Com efeito, reconduzindo-me a minha essência representada substancialmente e em plenitude de espírito e em sintonia a uma aprimorada e excepcional sensibilidade requintada da cor.
A inédita verdade de iluminação da obra terna no plano de agradabilíssima serenidade de espírito.
A atmosfera solene sintetiza de modo peculiar um clima poético, evidente em toda sua expressão pictórica e caracterização pessoal. Como protagonista que sou, estando a sós com meu pensamento, no momento sublime hora da alma e de um tempo “interior”.
E nesta vibração se redimem as notas os timbres ternos e claros luzentes e os tons baixos profundos; expressos nas pinceladas em que tornam a luz a substância única.
Desvendando as mais secretas notas regidas por um movimento rítmico e sentimento apaziguado. Uma pintura que se possa definir caracterizada de modo peculiar por um clima poético.
Marcy Machado foi aluno do renomado artista plástico Solano Finardi. Do qual buscou contribuições, mas desenvolveu seu próprio estilo maduro, capaz e inovador.
Estudou história e filosofia da arte.
Organizou uma série de eventos sociais e culturais em benefício a entidades filantrópicas com apoio de empresas e entidades não governamentais, como a exposição que buscou angariar fundos para construção do albergue Raio de Luz, que procura dar mais conforto as pessoas que acompanham seus familiares em hospitais da região oeste de Santa Catarina, em 2006.
Participou, no Hotel Lang Bristol Palace, de exposição em parceria com o quinteto de cordas da filarmônica de Curitiba.
Participou junto a Senhoras Rotarianas de vários cafés coloniais buscando divulgar a arte e angariar fundos destinados a atividades beneficentes do Rotary.
Junto ao Bazar Iran em Curitiba comercializou, de forma virtual, uma coletânea de algumas séries de suas obras.
Realizou a exposição em Curitiba junto a marchand Dulcinéia Moschetta na Galeria Anunciatta.
Contribuiu e conviveu com o artista Paulo Siqueira, desenvolvendo obras dentro do seu atelier em Chapecó/SC.
Estudou teses de filosofia da arte com o professor Huberto Rodhen, mestre em Filosofia da Arte.
Participou de eventos e contribuiu com a obra de Lindolfo Bell, crítico de arte e fundador da primeira galeria de arte de Santa Catarina, o Espaço Suassuna.
Produziu documentários audiovisuais sobre filosofia da arte, e também documentário sobre o Ciclo do Sol.
Tem publicado, em jornais e revistas locais, artigos sobre o belo e o estético.
Exposições Individuais
Em 2004, Marcy realizou a Exposição Individual da série “Cavalos Quarto de Milha”, no Haras Rialex em Chapecó.
Durante o período de intensa produção artística, desenvolveu o projeto “A Cultura Universal de Todos os Povos”, com o objetivo de inserir a cultura e a filosofia da arte nas escolas e comunidades. Através desse projeto, realizou, em 2008, exposição e palestra para professores da rede pública municipal de Trindade do Sul/RS, com o tema “A verdade como Fundamento da Filosofia e da Arte”.
No ano de 2009, realizou a exposição individual Renascimento Interior, na Galeria Casa+Arte, a convite da marchand Mirian Soprana, em Chapecó.
Em 2010, realizou a Fekan – Feira de Artes e Kinkilharias em Chapecó, na qual apresentou trabalhos inusitados, levando sua arte para objetos de decoração e peças de vestuário.
No mesmo ano, realizou a exposição individual “A Cultura Universal de Todos os Povos”, na Galeria Mali Villas-Bôas em São Paulo.
Raquel Kleinubing marcando presença no vernissage da galeria Casa + Arte
Exposição Casa + Arte
Exposição Hotel Lang Palace
Dedicatória
Dedico meu trabalho a minha mestre e querida mamãe que instrui-me em minha primeira infância (aos dois anos de idade) a encontrar a beleza divina e o conhecimento nas páginas de um livro bom, o qual exerceu influência em minha vida de modo tão significativo e profundo. A maravilhosa verdade e sobretudo as verdades de ordem mais elevadas, os valores, desafios e oportunidades da alma, a glória da minha vida.
Para meu querido sobrinho, Matheus Machado Wanderbruck que com a grandeza de sua alma de menino e dons artísticos inspirou-me em muitos momentos gloriosos em sua obra delineada esboçada na calçada do meu primeiro estúdio. A sua expressão mais bela que tocou minha alma, o meu primeiro encontro com um anjo.
Para minha amiga Denise Fenker que com a grandeza de sua alma inspirou-me a encontrar a substância espiritual e emocional da minha essência,
e incentivou-me de tal maneira que se a vida não se resolver na arte, a arte deveria encontrar-se e resolver-se nela.
Peço perdão pela omissão de grandes nomes, os quais influenciaram minha vida de forma significativa e me proporcionaram experiências extraordinárias no decorrer de minha carreira.